domingo, 30 de novembro de 2008

DESDITOSA PÁTRIA QUE TAIS GOVERNANTES TEM!

SOCIALISTAS, MAIS UMA VEZ, NA SENDA DA MENTIRA E DO INCUMPRIMENTO!
José Arruda, presidente da ADFA – Associação dos Deficientes das Forças Armadas, manifesta que o que lhe vai lá por dentro: «É um sentimento de grande frustração, grande indignação e revolta» o facto do PS, mais uma vez não cumprir com a sua palavra, por não terem sido repostos no Orçamento de Estado (OE), benefícios que os deficientes das Forças Armadas perderam em 2005. Ontem, os socialistas chumbaram duas propostas, na votação do OE, que tinham sido apresentadas pelo CDS e que repunham esses mesmos benefícios.O PS prometeu analisá-los no âmbito do OE, depois de estes projectos de lei terem ficado em «stand by» aquando da sua discussão na Assembleia da República, em Julho passado, visando os mesmos o estabelecimento de uma fórmula especial de cálculo para as pensões de reforma das FA, e a comparticipação a 100% dos medicamentos para estes militares.A deputada do PS, Sónia Sanfona, admite a justeza das reivindicações deste militares e afirma que as mesmas tinham o apoio do PS, só que o Sr. Ministro das Finanças não lhes deu acolhimento. E, diz mesmo «às vezes toma-se opções que talvez não sejam as mais justas».O PS que de socialista já só lhe resta o nome, esquecendo tudo e todos, incluindo os estropiados de uma guerra que lhes foi adversa física e psicologicamente, sonega as estes militares direitos inalienáveis; - como se de uma esmola se trate o proporcionar a estes ex-combatentes viver com dignidade.E depois, descaradamente, vem José Sócrates para os meios de comunicação dizer que os portugueses têm um sentido de patriotismo enviesado. Só que o Sr. Primeiro-ministro nem faz a mínima ideia o que foi ter vivido na pele a Guerra Colonial e não se lhe reconhece autoridade moral para discutir patriotismo com esses milhares de homens que por lá andaram e deram o coiro ao manifesto.Este governo não tem dinheiro para nada no que concerne a acções de índole social mas delapida o erário público para salvar da falência os banqueiros, evocando a salvaguarda do interesse público. Estamos entregues aos bichos!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Enchente Santa Catarina - Brasil

SANTA CATARINA (BRASIL) - CHUVAS TORRENCIAIS

O Número de mortos em Santa Catarina por causa das chuvas sobe para 49 e desalojados ultrapassam 22 mil
24 de Novembro de 2008, 18:27
Brasília, 24 Nov (Lusa) - O número de mortos devido às chuvas em Santa Catarina, Sul do Brasil, subiu para 49 e os desalojados já ultrapassam os 22 mil, noticiou a Defesa Civil.
Cinco cidades do Estado encontram-se isoladas e 160 mil pessoas estão sem luz.
O corte no fornecimento de energia elétrica deve-se a danos causados na rede ou a questões de segurança.
Cinco municípios estão sem água e o Governo decretou estado de emergência no Estado.
As constantes chuvas que atingem Santa Catarina há mais de dois meses já afectaram cerca de 1,5 milhões de pessoas.
"Esta foi a pior tragédia climática que já tivemos no Estado. Se alguém duvida que o mundo está passando por mudanças climáticas em face do aquecimento global que venha a Santa Catarina e veja as cidades tomadas pelas águas", disse o governador Luiz Henrique Silveira, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
Na avaliação do governador, os deslizamentos de terra são o maior problema.
"Meses de chuva batida, sem parar, estão dissolvendo a terra e as casas estão desabando", afirmou.
Silveira disse ainda que que a prioridade agora é salvar vidas e que, se continuar a chover, "vai ser o caos final".
CMC.
Lusa/Fim

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

MANUELA FERREIRA LEITE E JOSÉ SÓCRATES - ENTRE A TEORIA DA PRÁTICA E A PRÁTICA DA TEORIA!!!

Hoje, um ror de gente insurgiu-se contra a verdadeira aberração que está contida nas palavras proferidas por Manuela Ferreira Leite, quando afirmou «Eu não acredito em reformas quando se está em democracia, quando não se está em democracia, é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se; e até não sei, se a certa altura, não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então, venha a democracia».
Esta é uma afirmação perfeitamente alucinada e alucinante, que prova a falência da responsável máxima do PSD e evidencia a sua incapacidade para dirigir o maior partido da oposição.
Mas não deixa de ser curioso o incómodo que emergiu desta opinião, considerando Alberto Martins que as palavras de Manuela Ferreira Leite «são anti-democráticas, reveladoras de uma cultura autoritária e de ausência de cultura cívica», manifestando, ainda, o presidente do grupo parlamentar socialista o «repúdio veemente» do PS, acrescentando que «a democracia não pode ter intervalos de seis meses. O contrário da democracia é a ditadura - e só quem não sabe o que foi a ditadura pode admitir intervalos lúcidos para a democracia».
– Por seu turno, Bernardino Soares do PCP manifesta que as declarações da líder do PSD foram «despropositadas e inadequadas», sobretudo «num momento em que são postos em causa e atacados direitos, liberdades e garantias fundamentais» e Paulo Portas limita-se em crer que ela se referia à «situação da justiça», afirmando que está ao alcance da M.F.Leite «suspender o pacto de justiça que o PS e o PSD assinaram e que significou mais insegurança, mais crime e leis que não são dissuasoras da criminalidade».
O Bloco de Esquerda não fez (ainda) qualquer comentário, considerando no entanto que estas foram despropositadas.
Luís Filipe Menezes entendeu que a ideia de «suspender a democracia por seis meses é profundamente bizarra», rematando que «Tanta asneira, tanta gafe, tanta insensatez e tanta falta de propostas concretas para mobilizar os portugueses mostram que esta direcção do PSD não tem quaisquer condições para mobilizar o partido para uma vitória eleitoral» pelo facto de o «país precisar de uma alternativa» e de «o PS estar tão desgastado».
Perante esta multiplicidade de opiniões e outras mais que, seguramente, irão surgir por aí no mercado das palavras e sem, como já manifestei no início, estar de acordo com Manuela Ferreira Leite, não poderei deixar de opinar o seguinte:
Conhecendo nós qual vem sendo a prática de José Sócrates e do seu Governo em matéria de dialogo, que tão necessário se tem mostrado para a solução dos diversos e graves problemas que nos afectam nos mais diversos sectores. - Sentindo nós o efeitos das suas politicas económicas e sociais por ter sempre governando à direita, pervertendo a maioria das suas promessas eleitorais. – Verificando nós como tratou os casos OTA/Alcochete e a saúde, no tempo de Correia de Campos (onde só o ministro mudou e se matem a mesma politica) – Tendo presente a prepotência manifestada no campo da educação, comprando uma guerra desnecessária com os professores e alunos do ensino médio, constrangimentos com as universidades e problemas com os juízes. – Sócrates enfrenta já vozes dissonantes no próprio Partido Socialista. - E não é só a de Manuel Alegre; é também as de António Vitorino, António José Seguro e outros.
Nós assistimos à subserviência de Vitalino Canas e de Pedro Silva Pereira (e há outros, possivelmente muitos outros) que criticam a cassete que os militantes do PCP, debitam, e agora, também eles, se guiam pelo mesmo diapasão. Chego a ficar nauseado.
Mas pode-se falar da irredutibilidade do Ministro da Justiça, António Costa, em rever os Códigos do Processo Penal e Penal que há muito são contestados, sem resultado. A não ser os da diminuição da justiça e, por ela, o acréscimo a criminalidade.
Da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, da forma como tem conduzido todo o processo de avaliação, desprezando as duas maiores manifestações que se fizeram depois do 25 de Abril, como se todos os que nelas participaram estivessem manipulados. E porque será que a Ministra não gosta dos sindicatos?
Do Ministro Mariano Gago, relativamente às Universidades e ao seu apoio financeiro, pretendendo que estas se transformem em fundações, daí um passo à privatização. Referindo ainda a maneira desresponsabilizada com tratou o Caso da Moderna relativamente aos alunos, deixando estes entregues à sua sorte, encerrando a universidade quando as actividades já tinham começado em todas as faculdades, dificultando a muitos a sua inscrição e a outros a inviabilização de o fazer e de terem de parar.
E muitos outros exemplos poderiam ser apontados de práticas de duvidosa democraticidade praticadas por este Governo.
E o que dizer do próprio José Sócrates, do quanto mentiu a este país, da sua arrogância, dos seus sorrisos de troça, da maneira inquietante como na Assembleia da República responde aos seus opositores com um maniqueísmo intolerável? E tudo isto é dignificante e próprio da vivência democrática, que vemos com frequência no hemiciclo?. É isto que os nossos jovens devem assimilar como prática democrática?


Pois é. Reconheço que Manuela Ferreira Leite não devia ter dito o que disse e por isso foi alvo da notícia; teorizou sem praticar. Sócrates, que até não liga a teorias, está-se nas tintas para elas e prefere a prática. Só que já passaram mais de seis meses!!!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

ESTA LISBOA QUE EU AMO!

Na minha qualidade de “alfacinha de gema” não poderia ficar indiferente a tudo quanto esta cidade tem sofrido, sofre e parece ter de continuar a sofrer, na sequência das controversas politicas de ordenamento do território e dos PDM’s, responsabilidade do poder central e autárquico, que têm votado esta maravilhosa cidade à rapacidade dos interesses económicos, em detrimento do seu desenvolvimento estruturado, desaproveitando as suas imensas potencialidades naturais não proporcionando que esta seja, por excelência, não só agradável para todos os lisboetas e restantes portugueses, mas também uma majestática sala de visitas para todos quantos do exterior a procuram, estimulado dessa forma o orgulho de termos uma das mais belas cidades da Europa.
E, por ironia, perante mais um descalabro que decerto vai representar o projecto “Nova Alcântara”, eis que surge o movimento “Lisboa é das pessoas, mais contentores não!”, encabeçado por Miguel Sousa Tavares, que até é natural do Porto, apesar de obviamente esta lista ser compostas por muitos lisboetas.
É claro como água, que subscrevo inteiramente as posições deste movimento, não me revendo, com isto, em todas as posições de Sousa Tavares noutras matérias, para que não fique a ideia de que sou seu seguidor incondicional. Neste caso concreto estou do seu lado, porquanto estamos perante mais uma das decisões bastante “cinzentas” deste governo que, se já não estranho que teime em não ouvir o país, menos estranho que decida sobre Lisboa e, de forma costumeira, à revelia dos verdadeiros anseios e interesses da cidade e dos seus habitantes. Em causa está a ampliação do terminal de Alcântara, o prolongamento da concessão à Liscont por mais 27 anos e a triplicação da carga portuária que passará dos 350 contentores para cerca de um milhão. Recorde-se que a Liscont é uma empresa do grupo Mota-Engil, que tem como presidente executivo o ex-ministro do PS, Jorge Coelho e que esta negociação foi bilateral, não tendo havido nenhum concurso público para o efeito.
No passado dia 31, foi entregue ao Presidente da Assembleia da Republica, Jaime Gama, uma petição com cerca de 10.000 assinaturas, o que obriga a que o projecto seja apreciado no Parlamento e, paralelamente, a Procuradoria Geral da Republica (PGR) manifestou que está a analisar a questão face aos elementos que possui, podendo mesmo abrir um inquérito sobre este polémico projecto.
No programa “Prós e Contras” de ontem, é francamente inusitada e triste a defesa que José Sá Fernandes, o saudoso Zé, que foi um combatente acérrimo do túnel do Marquês, vem fazer agora desta obra megalómana que custará 180 milhões de euros aos contribuintes, e que pouco mais consegue dizer do que, ser uma luta sua de 20 anos a resolução e recuperação de todo o vale de Alcântara, como se essa sua posição justifique a sonegação da panorâmica do rio a que todos temos direito, que passe a ser atafulhado de contentores, que ocuparão uma frente de 1,5 km por 15 mt de altura, e escamoteie toda a nebulosidade de um processo que envolveu o Governo, a Lisconte e a Mota-Engil deixando-nos a sensação nítida de que se acomodou confortavelmente no seu lugar de vereador, deixando essas batalhas para outros, porque lugares destes não se arranjam todos os dias, mesmo que para os conseguir seja preciso vender a alma ao diabo.
A Secretária de Estado dos Transportes, Eng.ª Ana Paula Vitorino, esforçou-se para defender a posição do Governo, mas deixando por explicar alguns contornos do acordo feito com a Lisconte, depois de instada vária as vezes por Sousa Tavares, não tendo deliberadamente lido o nº 6 da clausula 14ª, que contem uma norma de estudo de impacte ambiental que não foi cumprida. Compreende-se!
Eduardo Pimentel, presidente do Conselho de Administração da Liscont, nada disse de especial e também não era isso que se esperava, defendendo apenas a óptica e os interesses da empresa a que preside. Compreende-se!
O Dr. Pedro Amaral de Almeida, autor do contrato, apresentou as suas justificações meramente jurídicas do ponto de vista contratual, fazendo a defesa do que está feito. Também se compreende!
Outros intervenientes colocaram alguns pontos vistos de ordem técnica, tendo o professor Fernandes Nunes da Silva aduzido uma serie de razões que diz anularem a justificação e a premência desta obra. O presidente do LNEC não se manifestou no sentido da sua necessidade ou não, respondendo que se limitava aquele laboratório a fazer um estudo que lhe foi encomendado e só se poder manifestar sobre essa matéria.
Agora, um bocado surpreendente, foi mesmo a intervenção do Arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles de quem se esperava mais, tendo em linha de conta todo o seu historial de defensor de Lisboa. Foi bastante redutor e nada trouxe de interesse para o debate.
Lisboa, esta Lisboa que eu amo, já há muito tempo que está entregue à bicharada e não se perspectiva que lhe estejam reservados tempos melhores. Pior do que isto só Santana Lopes para presidente.
Poderemos até ter de nos confrontar com outro terramoto, mas nunca mais teremos um outro Marquês de Pombal!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A EDUCAÇÃO DO ESTADO E O ESTADO DA EDUCAÇÃO

São curiosas, omitindo eu deliberadamente, o que lhe está subjacente, por tão evidente que são, as declarações do secretário de Estado, Valter Lemos, de que os alunos estão a ser manipulados para se manifestarem nas escolas e corroborando a CONFAP (Confederação das Associações de Pais) que estes são empurrados para cometer ilícitos criminais. Aliás, opinião que detém também Vitalino Canas e, naturalmente, a maioria do elenco governativo.
E tece o mesmo secretário de Estado uns quantos juízos de valor a este respeito, passando um atestado de menoridade mental a todos os alunos sem excepção, corrigindo de seguida para «como toda a gente percebeu, muitos dos alunos nem sequer sabiam das razões pelas quais eventualmente estavam a protestar. A própria CONFAP já veio denunciar hoje e várias vezes a tentativa de manipulação dos alunos através de mensagens SMS», garantiu Valter Lemos. E, digo eu; - mas até podia ter sido através da net, nos amplamente distribuídos “Magalhães”, porque o veiculo de mobilização é coisa de menor interesse para o caso em apreço.
Poderei questionar se essa forma de luta é conducente a alguns efeitos práticos e admito mesmo que os alunos sigam alguém que lidere os protestos. Mas, por mais que isso custe ao senhor secretário de Estado e à CONFAP, não posso deixar de observar a ambos:
As lutas estudantis não são uma novidade e exacerbam quando algo na sociedade começa a ser contundente, neste caso concreto, com o sistema de educação que neste país está cada vez mais depauperado. E a quem assacar culpas senão a este Governo por demais renitente em levar por diante as suas politicas contra tudo e contras todos?
Sou um sexagenário, pai e avô, que não detém da juventude essa óptica trôpega de a classificar, porque se desvios existem algumas vezes no seu comportamento, uma boa dose de responsabilidade cabe a quem deveria ousar implementar um sistema educativo de acordo com a sã formação, não se afrontando de forma iníqua com aqueles que a ministram, os professores e, ao contrário do sr. Secretário de Estado, não digo que todos, mas que alguns pais, pensam que a escola é uma “armazém” onde os filhos passam a maior parte do dia, descurando que a eles lhes compete a educação, a formação do carácter, a transmissão dos valores e aos professores a co-responsabilidade de lhes ministrar os saberes; - quando a trilogia Estado, escola e família se decompõe, os pilares do sistema educativo abanam.
Todos os governos e pais de todos os países se sentem perturbados sempre que os jovens reclamam.
Em Portugal, Vicente Jorge Silva, em 1994, num editorial de “O Publico” apodo-a de geração rasca, referindo-se às lutas académicas de discordância com as politicas educativas de então, tempo esse vivido, possivelmente, por muitos dos pais de hoje e, quiçá, por alguns membros do actual Governo.
A agitação faz parte da história académica desde a crise de 1907 até aos dias de hoje, passando obviamente por momentos marcantes como a célebre crise académica de 1969 e respectivo luto e quem as viveu durante o período do Estado Novo, sabe bem do que estou a falar.
E não é demais salientar que a Constituição da Republica Portuguesa não deveria ser letra morta e esquecida nem pelo Governo nem pelos portugueses; porque os primeiros juraram o seu cumprimento e os segundos porque devem exigir, com todo o direito, a sua aplicação.
Não há deveres sem direitos, nem direitos sem deveres. O caminho faz-se caminhando, parafraseando o dr. Mário Soares.
CAPÍTULO II
Direitos e deveres sociais
Artigo 69.º - Infância
1. As crianças têm direito à protecção da sociedade e do Estado, com vista ao seu desenvolvimento integral, especialmente contra todas as formas de abandono, de discriminação e de opressão e contra o exercício abusivo da autoridade na família e nas demais instituições.
Artigo 70.º - Juventude
1. Os jovens gozam de protecção especial para efectivação dos seus direitos económicos, sociais e culturais, nomeadamente:
a) No ensino, na formação profissional e na cultura; b) No acesso ao primeiro emprego, no trabalho e na segurança social; c) No acesso à habitação; d) Na educação física e no desporto; e) No aproveitamento dos tempos livres.
2. A política de juventude deverá ter como objectivos prioritários o desenvolvimento da personalidade dos jovens, a criação de condições para a sua efectiva integração na vida activa, o gosto pela criação livre e o sentido de serviço à comunidade.
3. O Estado, em colaboração com as famílias, as escolas, as empresas, as organizações de moradores, as associações e fundações de fins culturais e as colectividades de cultura e recreio, fomenta e apoia as organizações juvenis na prossecução daqueles objectivos, bem como o intercâmbio internacional da juventude.

CAPÍTULO III
Direitos e deveres culturais

Artigo 73.º - Educação, cultura e ciência
1. Todos têm direito à educação e à cultura.
2. O Estado promove a democratização da educação e as demais condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade, para o progresso social e para a participação democrática na vida colectiva.
3. O Estado promove a democratização da cultura, incentivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural, em colaboração com os órgãos de comunicação social, as associações e fundações de fins culturais, as colectividades de cultura e recreio, as associações de defesa do património cultural, as organizações de moradores e outros agentes culturais.
4. A criação e a investigação científicas, bem como a inovação tecnológica, são incentivadas e apoiadas pelo Estado, de forma a assegurar a respectiva liberdade e autonomia, o reforço da competitividade e a articulação entre as instituições científicas e as empresas.
Artigo 74.º - Ensino
1. Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.
Artigo 75.ºEnsino público, particular e cooperativo
1. O Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população.
2. O Estado reconhece e fiscaliza o ensino particular e cooperativo, nos termos da lei.
Artigo 76.º - Universidade e acesso ao ensino superior
1. O regime de acesso à Universidade e às demais instituições do ensino superior garante a igualdade de oportunidades e a democratização do sistema de ensino, devendo ter em conta as necessidades em quadros qualificados e a elevação do nível educativo, cultural e científico do país.
2. As universidades gozam, nos termos da lei, de autonomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa e financeira, sem prejuízo de adequada avaliação da qualidade do ensino.
Artigo 77.º - Participação democrática no ensino
1. Os professores e alunos têm o direito de participar na gestão democrática das escolas, nos termos da lei.
2. A lei regula as formas de participação das associações de professores, de alunos, de pais, das comunidades e das instituições de carácter científico na definição da política de ensino.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

PROFESSORES - ASSIM SE PENSAVA EM 1599!

“Nada deve ser mais importante nem mais desejável (…) do que preservar a boa disposição dos professores (…). É nisso que reside o maior segredo do bom funcionamento das escolas (…).”
“Com amargura de espírito, os professores não poderão prestar um bom serviço, nem responder convenientemente às [suas] obrigações.”
Recomenda-se a todos os professores um dia de repouso semanal: “A solicitude por parte dos superiores anima muito os súbditos e reconforta-os no trabalho.”
“Quando um professor desempenha o seu ministério com zelo e diligência, não seja esse o pretexto para o sobrecarregar ainda mais e o manter por mais tempo naquele encargo. De outro modo os professores começarão a desempenhar os seus deveres com mais indiferença e negligência, para que não lhes suceda o mesmo.”
Incentivar e valorizar a sua produção literária: porque “a honra eleva as artes.”
“Em meses alternados, pelo menos, o reitor deverá chamar os professores (…) e perguntar-lhes-á, com benevolência, se lhes falta alguma coisa, se algo os impede de avançar nos estudos e outras coisas do género. Isto se aplique não só com todos os professores em geral, nas reuniões habituais, mas também com cada um em particular, a fim de que o reitor possa dar-lhes mais livremente sinais da sua benevolência, e eles próprios possam confessar as suas necessidades, com maior liberdade e confiança. Todas estas coisas concorrem grandemente para o amor e a união dos mestres com o seu superior. Além disso, o superior tem assim possibilidade de fazer com maior proveito algum reparo aos professores, se disso houver necessidade.”
"I. 22. Para as letras, preparem-se professores de excelência
Para conservar (…) um bom nível de conhecimento de letras e de humanidades, e para assegurar como que uma escola de mestres, o provincial deverá garantir a existência de pelo menos dois ou três indivíduos que se distingam notoriamente em matéria de letras e de eloquência. Para que assim seja, alguns dos que revelarem maior aptidão ou inclinação para estes estudos serão designados pelo provincial para se dedicarem imediatamente àquelas matérias – desde que já possuam, nas restantes disciplinas, uma formação que se considere adequada. Com o seu trabalho e dedicação, poder-se-á manter e perpetuar como que uma espécie de viveiro para uma estirpe de bons professores.
II. 20. Manter o entusiasmo dos professores
O reitor terá o cuidado de estimular o entusiasmo dos professores com diligência e com religiosa afeição. Evite que eles sejam demasiado sobrecarregados pelos trabalhos domésticos."

Ratio Studiorum da Companhia de Jesus (1599)

SÓCRATES CRITICA MANUEL ALEGRE

Eu só estranharia, sobremaneira, se José Sócrates não tivesse o arrojo de ser o prepotente que tem demonstrado ser, e não tecesse criticas a Manuel Alegre pela posição que este tem assumido em relação ao comportamento do governo e do seu partido de sempre, o PS. E é tão desprezível para o chefe do governo os 1.125.077 votos (20,72%) conseguidos por este nas ultimas eleições presidenciais, tal e qual como é desprezível o que representa os mais de 120.000 professores que, pela segunda vez, se manifestaram contra a sua politica de educação.
Confrontamo-nos com um Primeiro-ministro e um seu Governo perfeitamente autista, que enferma de megalomania irreversível e que, pela primeira vez, em 33 anos pós 25 de Abril, me transporta a recordações dos 48 anos do Estado Novo, convencendo-me cada vez mais que noutro contexto e fora da Comunidade Europeia, José Sócrates seria um ditador.
Sócrates acusa Manuel Alegre de “estar sempre disponível para dar razão a toda a gente, menos ao Governo e ao PS” como se este, independentemente de ser deputado do PS, seja obrigado a vender a alma ao diabo, sempre que as práticas politicas arrevesadas deste Governo sejam contrárias às suas convicções. E se entende José Sócrates que “isso é com Manuel Alegre, que tem direito à sua opinião” mais uma razão para ser decoroso ao ponto de não trazer a questão para a praça publica, numa manifesta intenção de denegrir o seu nome e baralhar a opinião publica, numa demonstração clara que a democracia é coisa que deixou de morar no Largo do Rato.
Estou seguro que Manuel Alegre não quer, intencionalmente, terçar armas com José Sócrates com quem, estou convencido, não tem nada a aprender e não pode nem deve o Primeiro-ministro fazer tábua rasa dos mais elementares direitos democráticos, perfilhando o principio pérfido de que quem não é por nós é contra nós. Postura que parece estar-lhe na massa do sangue, pelo que nos é dado observar em relação às atitudes tomadas com todas as oposições, como se José Sócrates e este Governo sejam detentores de toda razão, fechando-se sistematicamente ao diálogo.
Disse Manuel Alegre que “com idade que tenho e com os combates que travei, não tenho mais paciência para suportar o quero, posso e mando, a ideia que se pode ter toda a razão contra tudo e contra todos. Isto não é suportável, não é suportável por parte de um Governo apoiado pelo PS, que tem uma tradição e uma cultura democrática; e não é suportável por aqueles que prezam sobretudo a democracia” e acrescentou, “não é vergonha abrir ao diálogo. O que não é próprio da democracia é a teimosia e inflexibilidade”.
O Sr. Primeiro-ministro deverá deixar de ser arrogante e deter-se no essencial, que passa necessariamente por provar, não só a todos militantes e simpatizantes do PS, mas a todos os portugueses que lhe ofereceram de bandeja a confortável maioria que conseguiu, que é o timoneiro de Portugal, de todos os portugueses. Que está disposto a governar a seu favor e não contra estes. E não utilizar aquele ar jocoso, que começa a ser uma imagem de marca, que em nada o dignifica como homem e muito menos como Primeiro-ministro, não perdendo de vista que esse é um lugar efémero e que deveria recusar ficar na história deste país pelas piores razões.
Nenhum Primeiro-ministro nem nenhum governo se pode arrogar de ser dono de nada nem ninguém. Os portugueses simplesmente lhe confiaram a gestão do país pelo que lhe é exigido que o faça com dignidade, tendo em conta todos e não só aqueles que estão sempre dispostos a ouvir só “ a voz do dono”. E Sócrates que tenha presente que até alguns desses começam a tomar outra consciência e a prová-lo está a votação do Código do Trabalho, onde cinco deputados do PS se demarcaram tendo votado contra. Afinal não é só Manuel Alegre!!!

Sporting Clube de Portugal - Médicos do Mundo: PONTAPÉS DE ESPERANÇA!!!



"Pontapés de Esperança" - Parceria entre Médicos do Mundo-Portugal e Sporting Clube de Portugal Com o objectivo de divulgar o Projecto Noite Saudável e angariar verbas para a compra de uma nova Unidade Móvel, Médicos do Mundo estará presente no jogo entre o Sporting e o Leixões, no próximo dia 15 de Novembro, que irá decorrer pelas 20.30h. Existindo desde 2001 o projecto Noite Saudável conta, desde o início do ano de 2006, com o financiamento da Coordenação Nacional para a Infecção do VIH/SIDA e do Instituto de Segurança Social.No ano de 2007 realizou 2418 consultas, correspondendo efectivamente a 1430 beneficiários, e no 1º semestre de 2008 o número de pessoas atendidas foi de 945, traduzindo-se o trabalho desenvolvido em 1430 consultas.Este projecto tem como publico alvo, as pessoas sem-abrigo e imigrantes. A equipa do projecto presta cuidados primários de saúde em horário nocturno tendo como apoio uma Unidade Móvel. Para além deste apoio são disponibilizados medicamentos, apoio psicossocial/ aconselhamento e ainda encaminhamento de situações para estruturas complementares de saúde e para outras respostas sociais.A Unidade Móvel de que a equipa do projecto dispõe actualmente, por questões técnicas, necessita de ser substituída. É com este objectivo que os Médicos do Mundo-Portugal em parceria com o Sporting Clube de Portugal, organizam esta iniciativa, com o apoio de um grupo de voluntários e funcionários da instituição. Para donativos relativos a esta iniciativa, aproveitamos para divulgar o NIB: 001000009444999000267 do BPI.
Lutamos contra todas as doenças, até mesmo a injustiça... Médicos do Mundo é uma Organização Não Governamental de ajuda humanitária e cooperação para o desenvolvimento, sem filiação partidária ou religiosa. Em Portugal, a organização foi fundada em 1999, fazendo hoje parte da Rede Internacional Médicos do Mundo, constituída por 16 associações (Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Chipre, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grécia, Holanda, Itália, Japão, Portugal, Reino Unido, Suécia e Suíça).

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

NATAL DE 2008 - ESPALHEM ESTA IDEIA

Para o Natal 2008
Que tal fazer algo diferente este ano no Natal?
Sim... Natal... daqui a pouco ele chega.
Que tal ir a uma agência dos Correios e pedir uma das 17 milhões de cartas de crianças pobres e ser o Pai ou Mãe Natal delas?
Há a informação de que existem pedidos inacreditáveis.
Existem crianças pedindo um casaco, uma blusa, ou um simples doce...
É UMA IDEIA.
É só pedir a carta e entregar o presente numa agência dos correios até ao dia 20 de Dezembro.
Os próprios correios se encarregam de fazer a entrega.
DIVULGUE P/ OS SEUS AMIGOS
Na vida, a gente passa por 3 fases:
- A primeira, quando acreditamos no Pai Natal;
- A segunda, quando deixamos de acreditar
- A terceira, quando nos tornamos Pai Natal!!!
A partir de 1 de Dezembro próximo, os Correios de Portugal põem em marcha um projecto que, durante os próximos meses, permitirá a qualquer pessoa ajudar quem mais precisa de forma gratuita.
Este projecto é uma iniciativa dos CTT inscrita na sua política de responsabilidade social. Surgiu da constatação de que ninguém como os CTT têm capacidade para chegar a todas as localidades e a todos os habitantes do País.
Por isso, os Correios vão fazer um envio massivo de um folheto informativo por todas as casas do País. Esse folheto, que será acompanhado de um saco específico para o transporte dos donativos,
informará a população sobre as instituições de solidariedade aderentes ao projecto e que tipo de bens necessitam.
Com esse esclarecimento em mente, bastará a qualquer pessoa deslocar-se a uma das quase 1000 Estações de Correio existentes de Norte a Sul do País com o seu donativo. Uma vez lá, ser-lhe-á fornecida gratuitamente uma caixa de transporte em cartão. O autor do donativo apenas terá de encher a caixa e escolher a instituição destinatária, entre as várias possíveis, sem precisar de indicar uma morada. Os Correios tratam do transporte e da entrega, de forma totalmente gratuita.
A lista de instituições de solidariedade social aderentes é uma lista aberta. Neste momento, os CTT estão em contacto com algumas dezenas de instituições, de carácter nacional e local. Está já confirmada a adesão de instituições como a Abraço, ACAPO, Acreditar, Ajuda de Berço, Ajuda de Mãe, Aldeia de Crianças SOS, Associação Portuguesa de Surdos, Casa do Caminho, Casa do Gaiato, Centro Helen Keller, Comunidade Vida e Paz, Cruz Vermelha Portuguesa, GIRA, FENACERCI, Liga Nacional Contra a Fome, Refúgio Aboim Ascensão e Associação Sol. Outras serão anunciadas nos próximos dias.
Os bens elegíveis para doação dependem das necessidades de cada instituição e das limitações logísticas e incluirão bens como roupa, calçado, agasalhos, artigos de higiene, brinquedos, produtos de limpeza, pequenos electrodomésticos ou de entretenimento, entre outros.
Para esta grande iniciativa de carácter nacional, os Correios vão disponibilizar não apenas os seus voluntários, de um universo de 16 mil trabalhadores, como a sua rede: quase 1000 Estações de Correios, 370 Centros de Distribuição Postal e 3702 veículos de transporte que, todos os dias, percorrem cerca de 240 mil quilómetros.
Este projecto dos CTT é complementado por uma iniciativa protagonizada por uma empresa detida a 100% pelos CTT, a PayShop, e que permite que qualquer cidadão faça donativos em dinheiro, a partir de um euro, em 4500 locais de todo o País: 3500 agentes PayShop e quase 1000 Estações de Correio.
É convicção dos CTT – Correios de Portugal que esta iniciativa permitirá democratizar a solidariedade e eliminar barreiras geográficas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

BPN/NACIONALIZAÇÃO

15h31m
Lisboa, 03 Nov (Lusa)
- Cronologia dos principais acontecimentos até à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN)
1993
- A fusão das sociedades financeiras Soserfin e Norcrédito, com negócios na banca de investimento dá origem à criação do BPN, vocacionado para a banca de investimento.
1997 - O empresário Américo Amorim, que era o principal accionista do banco, deixa o BPN, cedendo o lugar a accionistas como Saúl Maia Campos (um industrial ligado à construção civil) e Rodrigo Carvalho Santos, que passaram a ser os maiores investidores do banco.
1998 - O antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do PSD, Oliveira e Costa, que ocupou o cargo num dos governos liderados por Cavaco Silva, assume a liderança grupo SLN/BPN transformando-o num banco comercial.
2000 - O BPN aumentou o capital de 60 para 80 milhões de euros, através de subscrição particular reservada a accionistas.
Em Setembro, o BPN realizou uma emissão de 200 milhões de euros de obrigações titularizadas, que visou a "securitização" da carteira de contratos de crédito ao consumo, leasing e Aluguer de Longa Duração (ADL) do grupo.
Em Outubro, o BPN assina um contrato publicitário com o futebolista português Luís Figo, que detém ainda cerca de dois por cento do capital do banco.
2002 - Alejandro Agag, secretário-geral do Partido Popular Europeu (PPE), de 31 anos, e futuro genro de José Maria Aznar, abandona a política e passa a trabalhar no BPN.
Alejandro Agag, que começou a sua actividade política nas Nuevas Generaciones (juventudes do Partido Popular) trabalhou durante alguns anos como assistente de Aznar enquanto este foi primeiro-ministro de Espanha.
2002 - Compra do banco Efisa e da corretora Fincor. O grupo comprou ainda o Banco Insular em Cabo Verde, embora não tenha comunicado o facto ao banco de Portugal, o supervisor português.
2003 - O BPN Brasil começa a operar oficialmente no maior país da América Latina, o Brasil.
A operação de internacionalização iniciou-se um ano antes com a compra ao Banco Itaú da instituição financeira Itauvest (remanescente do Itaú Bankers Trust).
2004 - O BPN-Brasil anuncia o aumento de capital para 11,4 milhões de euros (43,5 milhões de reais) até ao final de 2004.
O Brasil torna-se para o BPN o mercado de eleição para a internacionalização.
2005 - O Banco Africano de Investimento (BAI), uma instituição de direito privado angolano, compra 20 por cento do capital do BPN Brasil, tendo a operação decorrido em Março.
2007 - O Banco de Portugal pede ao grupo SLN/BPN que clarifique a sua estrutura accionista e proceda à separação entre as áreas financeiras (BPN e Real Seguros) e não financeiras (SLN Investimentos, Plêiade e Partinvest). Os esclarecimento da administração do banco apenas foram prestados em 2008, já após a saída de Oliveira e Costa, pelo então presidente-interino Abdool Vakil.
Fevereiro de 2008 - Oliveira e Costa abandona a presidência do grupo SLN/BPN, invocando problemas de saúde. Na altura, vários dos principais accionistas - como Joaquim Coimbra, entre outros - defendiam a separação entre a área financeira e não financeira do grupo, bem como a nomeação de uma nova equipa de gestão.
O presidente do banco Efisa, Abdool Vakil, assume a presidência interina do grupo.
Também neste mês, o BPN foi alvo de uma investigação no âmbito da "Operação Furacão", o mega-processo que desde 2005 investiga crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais, envolvendo instituições financeiras.
Junho de 2008 - Miguel Cadilhe, antigo ministro das Finanças e ex-administrador do BCP, é eleito presidente do grupo SLN/BPN, substituindo Abdool Vakil.
Na mesma Assembleia-Geral em que foi eleito Miguel Cadilhe os accionistas aprovaram um aumento de capital de 300 milhões de euros, denominado "operação cabaz", destinado a reequilibrar o balanço do banco.
Embora este aumento de capital tenha sido subscrito integralmente, a última tranche (100 milhões de euros) não chegou a ser liquidada até final de Outubro como previsto.
Setembro de 2008 - Miguel Cadilhe anuncia um plano de venda de activos que a administração da SLN considerou como "não-estratégicos", num esforço de reestruturação e valorização do grupo.
Outubro de 2008 - o banco recorreu ainda a um financiamento de 200 milhões de euros junto da Caixa Geral de Depósitos para enfrentar as dificuldades de liquidez causadas pela crise financeira internacional.
A 28 de Outubro, Miguel Cadilhe denunciou vários crimes financeiros que alegadamente teriam ocorrido ao nível da gestão do banco, envolvendo três quadros superiores.
02 de Novembro de 2008 - o Governo anuncia que vai propor ao Parlamento a nacionalização do BPN.
03 de Novembro de 2008 - O BPN passa a ser acompanhado no seu funcionamento por dois administradores da Caixa Geral de Depósitos.
JS
Lusa/Fim