domingo, 7 de março de 2010





«NÃO SE NASCE MULHER: TORNA-SE»

Simone de Beauvoir - Escritora francesa (1908-1986)


sexta-feira, 5 de março de 2010

O HINO DO SPORTING, SEMPRE!



28 de Novembro de 2009. Sporting-Benfica para a Superliga 2009-2010. Jogo importante para as aspirações leoninas após a substituição de Paulo Bento por Carlos Carvalhal.
28 de Fevereiro de 2010. Sporting-Porto para a Superliga 2009-2010. Jogo importante para as aspirações leoninas após os primeiros rumores da substituição de Carlos Carvalhal.
Para além de se terem realizado no dia 28 que mais une estas duas partidas?
O adversário ? Não
O treinador ? Não
A posição na tabela classificativa ? Não
O resultado ? Não
Por mais esforços de memória que o leitor possa fazer, sou capaz de arriscar que jamais se conseguiria lembrar daquilo que vou referir, mas aposto igualmente que não lhe será indiferente como não o é para mim: a ausência do Hino do Sporting antes do início de ambas as partidas.
De facto a boa moldura humana, a tão propalada comunhão entre o público e a equipa, e mais do que tudo isso, a necessidade de recuperar a mística perdida não parecem ser motivos suficientes para que o speaker do estádio passe aquele que é um dos maiores elos de união entre as bancadas e aqueles que lá em baixo no relvado defendem as nossas cores.
Em sua substituição o “inteligente” ( se me é permitido utilizar o termo tauromáquico ) decide que a turba vai ouvir outra música que quiçá mais lhe apraz ou que segundo o seu conceito de marketing melhor serve os propósitos do clube: I Gotta Feeling dos Black Eyed Peas.
Sem querer enveredar pelo nacionalismo bacoco devo dizer que nada me move contra o grupo norte-americano mas PORRA, A MINHA NAÇÃO É O SPORTING e quando vou ao estádio quero e tenho o direito de ouvir essa música antes de toda e qualquer partida.
É foleiro?
É demodé ?
É popular sem ser pop ?
Pois é, e é por isso é que eu gosto tanto dela e dispenso que outros se intrometam nesta relação tão especial que eu e muitos milhares de Sportinguistas que vão ao estádio com dedicação e regularidade temos com um dos maiores símbolos do que é “Ser Sporting”: O seu hino.
Ver no jogo contra o Benfica a espectacular coreografia preparada pela Juve Leo no Topo Sul para receber os nosso rapazes manchada pela sórdida panda sonora escolhida pelo DJ de serviço arruinou por completo aquilo que podia ter sido uma visão magistral.
O mesmo se passou ontem pelo que prometi aos meus colegas de bancada que desta vez não me calaria perante tal afronta, pois isto trata-se de um crime de lesa-sportinguismo que cumpre denunciar.
Em jeito de brincadeira, e atenta a campanha tão difícil que temos vindo a protagonizar, costumo dizer que em Alvalade pior do que as exibições da equipa só mesmo a do nosso speaker-pseudo-animador cuja única coisa que consegue provocar é a gargalhada cruel quando não vergonha alheia.
É triste ver que até nos cargos supostamente mais insignificantes dentro do clube estamos muito mal servidos.
Urge meter lá alguém que empolgue, que faça o público puxar pela equipa, que consiga contagiar as pessoas com o seu discurso, porque locutores de Rádio Cidade polulam por aí e fazem concerteza aquele serviço a título gracioso.
Numa época em que a internet é uma importante ferramenta ao serviço da sociedade civil ou, neste caso, do associativismo não me vou sequer dar ao trabalho de criar uma petição on-line para o efeito pois pareceria-me ridículo fazê-lo mas por amor de Deus, alguém com responsabilidade dentro do Sporting diga ao nosso speaker que não é assim que se fomenta o sportinguismo e se prepetua o nome do GRANDE SPORTING ( tal como o próprio tanto gosta de dizer ) nas gerações vindouras.
Hugo M. Claro
Sócio nr. 97756