sábado, 31 de outubro de 2009

GRIPE A, VACINA OU ROLETA RUSSA?

Diz o povo, na sua velha sabedoria, que entre dois males se deve escolher sempre o menor. O problema, que se pode transformar num verdadeiro dilema, é não saber bem como escolher entre a gripe A e a vacina, dado que parece não saber ninguém qual das duas será a menos aconselhável. Detenho que, em princípio é a gripe A, que me preocupa, mas interrogo-me se, eventualmente, se pode escapar dessa maleita e perecer estupidamente no pressuposto da evitar.
Nesta avidez de informação tenho bebido nas mais variadas fontes na expectativa de colher algo que considere suficientemente credível para a submissão aquela “inofensiva picadinha”, dizem uns, mas que não reúne consenso quanto à sua fiabilidade, e que o risco dos efeitos colaterais deve ser devidamente ponderado, dizem outros. E, postas as coisas desta forma, aqui estou eu totalmente embaralhado.
Francisco George, director-geral de Saúde, vacinou-se em directo na TV, dando pública prova da confiança que a mesma lhe inspira, dando o seu aval à inocuidade da mesma mas, admitindo que o fez por estoicismo de um governante que pretende confirmar as suas convicções com ideia que ela pode ser minimizadora, apesar dos riscos recorrentes, de um mal maior e, não o tendo por suicida, recordo que já vi políticos tomar banho no Tejo altamente poluído e beberem água á saída de centrais nucleares. Para provarem exactamente a mesma coisa; “Como podem verificar não existe perigo absolutamente nenhum”.
Mas se a vacina é tão segura porque será que tantos médicos e outros profissionais de saúde, incluindo enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde e da Linha de Saúde 24, pertencente aos grupos de elevado risco e prioritários, recusam a vacinação alegando que a vacina não foi devidamente testada?
A tese de conspiração política por parte da classe médica, de que já ouvi rumores, parece-me um enorme disparate. O que me parece é que eles sabem aquilo que nós não sabemos, ou não. Entretanto parece não nos restar outra alternativa que não seja; GRIPE, VACINA OU ROLETA RUSSA?

4 comentários:

Nica Villa Real disse...

Quim,
Certamente há um número grande de pessoas que estão com essa mesma dúvida. A OMS, a agência de saúde pública das Nações Unidas diz que a vacina é segura mas, se dermos uma busca em alguns jornais que possuem credibilidade encontraremos opiniões contrárias. Enfim, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

IRONMAIDEN2 disse...

Caro Joaquim!

A vacina em si já é a roleta russa, pois apareceu em tempo recorde e não foi testada devidamente.

Qualquer vacina que comporte virús vivos( o caso)é um risco enorme,pois se a pessoa estiver fraca, não desenvolve os anticorpos e apanha mesmo a doença com mais gravidade.

Havendo ainda o problema de que uma vacina para ser eficaz, tem que ser tomada 30 a 40 dias antes, para produzir o seu efeito de imunização à doença.

Ora agora com a gripe aí em força, quem a tomar vai mesmo apanhar a dita cuja suína.

Cumprimentos!

Liliana Josué disse...

Olá Joaquim

Vejo que o teu blog é um socesso.
Trabalhos destes é que são precisos.
Parabéns, vai em frente.

Liliana Josué

Zedk disse...

Ser ou não ser... vacinado, eis a questão

Também eu, vacinado contra a gripe sazonal no princípio de Outubro e contra o tétano a 26 do mesmo mês, atravesso uma crise de dúvidas.

O médico que me assiste, há três dias, quando lhe pus a questão deu como resposta que ainda era cedo para se falar no assunto o que, longe de me descansar ainda me deixou pior mas, pelo sim pelo não, já decidi VOU TOMAR A VACINA logo que esteja disponível. Assim como assim, não vou viver outro tanto tempo como o que já vivi.