
Nesta avidez de informação tenho bebido nas mais variadas fontes na expectativa de colher algo que considere suficientemente credível para a submissão aquela “inofensiva picadinha”, dizem uns, mas que não reúne consenso quanto à sua fiabilidade, e que o risco dos efeitos colaterais deve ser devidamente ponderado, dizem outros. E, postas as coisas desta forma, aqui estou eu totalmente embaralhado.
Francisco George, director-geral de Saúde, vacinou-se em directo na TV, dando pública prova da confiança que a mesma lhe inspira, dando o seu aval à inocuidade da mesma mas, admitindo que o fez por estoicismo de um governante que pretende confirmar as suas convicções com ideia que ela pode ser minimizadora, apesar dos riscos recorrentes, de um mal maior e, não o tendo por suicida, recordo que já vi políticos tomar banho no Tejo altamente poluído e beberem água á saída de centrais nucleares. Para provarem exactamente a mesma coisa; “Como podem verificar não existe perigo absolutamente nenhum”.
Mas se a vacina é tão segura porque será que tantos médicos e outros profissionais de saúde, incluindo enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde e da Linha de Saúde 24, pertencente aos grupos de elevado risco e prioritários, recusam a vacinação alegando que a vacina não foi devidamente testada?
A tese de conspiração política por parte da classe médica, de que já ouvi rumores, parece-me um enorme disparate. O que me parece é que eles sabem aquilo que nós não sabemos, ou não. Entretanto parece não nos restar outra alternativa que não seja; GRIPE, VACINA OU ROLETA RUSSA?
4 comentários:
Quim,
Certamente há um número grande de pessoas que estão com essa mesma dúvida. A OMS, a agência de saúde pública das Nações Unidas diz que a vacina é segura mas, se dermos uma busca em alguns jornais que possuem credibilidade encontraremos opiniões contrárias. Enfim, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Caro Joaquim!
A vacina em si já é a roleta russa, pois apareceu em tempo recorde e não foi testada devidamente.
Qualquer vacina que comporte virús vivos( o caso)é um risco enorme,pois se a pessoa estiver fraca, não desenvolve os anticorpos e apanha mesmo a doença com mais gravidade.
Havendo ainda o problema de que uma vacina para ser eficaz, tem que ser tomada 30 a 40 dias antes, para produzir o seu efeito de imunização à doença.
Ora agora com a gripe aí em força, quem a tomar vai mesmo apanhar a dita cuja suína.
Cumprimentos!
Olá Joaquim
Vejo que o teu blog é um socesso.
Trabalhos destes é que são precisos.
Parabéns, vai em frente.
Liliana Josué
Ser ou não ser... vacinado, eis a questão
Também eu, vacinado contra a gripe sazonal no princípio de Outubro e contra o tétano a 26 do mesmo mês, atravesso uma crise de dúvidas.
O médico que me assiste, há três dias, quando lhe pus a questão deu como resposta que ainda era cedo para se falar no assunto o que, longe de me descansar ainda me deixou pior mas, pelo sim pelo não, já decidi VOU TOMAR A VACINA logo que esteja disponível. Assim como assim, não vou viver outro tanto tempo como o que já vivi.
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