
Mas a verdade, é que não sendo eu defensor acérrimo de causas clubistas e, cada vez menos, de causas político/partidárias, prefiro o erro casuístico dos adeptos desportivos do que a apatia dos (mal) governados, que somos todos nós.
O caso, mais um, e acredito que ainda estamos na ponta do “iceberg”, da “Operação Face Oculta”, repugna-me embora não me cause estranheza. E muito mal está um povo quando as coisas mais ignóbeis se produzem todos os dias, sem que se reaja de forma firme e contundente.
Será que a Justiça, por uma vez, nos vai surpreender? Não acredito e, tendo em conta todos os casos mediáticos dos últimos anos (os que vieram à ribalta, claro), que nos demonstram a impunidade que grassa neste país, vamos ficar à espera que este seja mais um caso para cair rapidamente no esquecimento e que, como já nos vamos habituando, prescrevam ou sejam arquivados, por falta de provas, os respectivos processos.
Que coisa tão estranha; - que um povo se sinta tão ofendido com a deseducação de uma qualquer Maité Proença e que seja indiferente ao “cuspo” fétido destes senhores que no afectam a moral, o bem-estar e se assenhoram descaradamente do que nos pertence, perante a mais atroz das passividades. Cada vez perfilho mais que só temos o eu merecemos.
1 comentário:
Caro Joaquim!
É como diz, o povão já está anestesiado,já admite tudo.
Em Países Civilizados, não acontecia, mas se sim,já havia demissões e cabeças roladas ed prisões com fartura(França EX.).
Por cá durante anos os asquerosos dos políticos cultivaram pouco a pouco esta filosofia do chico esperto.
A malta foi tomando este esctasy do cérbero e agora até acha natural e admira este gajedo.
As polícias até fazem o seu trabalho de alto mérito, mas o gajedo precaveu-se e aprovou leis que os ilibam, os juízes são obrigados a libertá-los.
Cumprimentos!
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