terça-feira, 19 de maio de 2009

MARINHO PINTO – VIRA O DISCO E TOCA O MESMO!

Quando acabarão as figuras tristes de Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados?

Apesar de nos vir habituando a posições francamente controversas, a que os associados da O.A., mais do que ninguém, devem reagir, outras provocam inevitavelmente incomodo ao mais comum do cidadão atento, pela incoerência constante e tendenciosa que representam e pela hilaridade que nos provoca, não estivéssemos a falar de coisas de suprema seriedade.

Andará, por acaso, Marinho Pinto, a fazer chicana com o país, logo com os portugueses e, gravíssimo, com a classe que representa, parece que mal, quando pela sua tibieza e fins, aparentemente menos confessos, mete todos no mesmo chinelo, adensando esta ideia que subjaz no espírito do cidadão de que nenhum advogado, sem excepção, se aproveita?

Se, em nome da ética e do segredo profissional, Marinho Pinto entende, e talvez bem, não dever tomar a única atitude plausível, que seria a de denunciar em sede própria tudo quanto diz saber sobre o comprometimento de advogados em jogos económicos deontologicamente reprováveis e, quiçá, legalmente puníveis, o que piamente acredito que até existam. Se Marinho Pinto se limita a mandar a bola para fora e não adianta mais do que isto, então que se cale de uma vez por todas, para que não nos fique na ideia a sua pretensão, cada vez menos duvidosa, da procura constante de um protagonismo balofo, coberta de ridículo em que acaba por não se compreender o que pretende.

Quando Marinho Pinto entender, e bem, que tem todo o direito de se expressar como cidadão, direito que jamais lhe será coarctado, suponho e até ver, demita-se de Bastonário da Ordem dos Advogados e diga as calamidades que lhe derem na bolha, mas não se aproveite de um cargo que não lhe confere todos os direitos. Conhecendo bem a lei que parece tão ferozmente contestar, sabe perfeitamente que nunca será questionado e muito menos responsabilizado pelas afirmações que profere, não só porque uma parte da classe se enquadrará, naturalmente, nas suas acusações e o melhor é não estrebuchar, outra porque não lhe liga nenhuma e está desejosa de o ver pelas costas e, finalmente e mais importante, é que perante as suas graves afirmações publicas, que não é a primeira vez que as produz, o estado de direito não funcionar a ponto de o obrigar a não se ficar em meias tintas e provar, até às ultimas consequências, da veracidade do que ousa afirmar, porque de conversa fiada e de uma máquina judicial emperrada, estamos nós cada vez mais fartos e de Marinho Pinto já nem falo!

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