sexta-feira, 24 de outubro de 2008

ESTADO DEVE 1.800 MILHÕES DE EUROS SÓ ÀS CONSTRUTORAS (FALTA O RESTO)

O MONTANTE ESTÁ REPARTIDO ENTRE A ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E LOCAL.


O QUE SE DISSE É QUE: A dívida total do Estado às construtoras totaliza, no mínimo, 1.800 milhões de euros, um montante repartido entre a Administração Central e a Local.
Em declarações ao Jornal de Negócios, Reis Campos, presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (Fepicop), afirmou que as autarquias terão uma dívida entre os 900 e os mil milhões de euros, montante semelhante ao que é devido pela administração central.
“Há autarquias que nem sequer estão a emitir facturas neste momento”, afirmou Reis Campos, alertando para a pressão que isto coloca sobre as empresas numa altura de crise de crédito.
E O QUE EU DIGO É QUE: Dê o Estado as voltas que der nunca nos vai conseguir convencer ser uma pessoa de bem (aliás, nunca o foi). Em nome da transparência que sempre deve emergir da honestidade e que tanto nos diz defender, o Governo devia expor publicamente todos os seus “calotes”, sendo que este de que fala o artigo é somente a ponta do “iceberg”.
O Estado arroga-se o direito de publicar a lista dos contribuintes faltosos, (tipo do meu merceeiro que cola um papel na montra do estabelecimento com o nome dos devedores), mas esconde tudo quanto deve, e é muito, perdendo com esta atitude a moral de tal prática, devendo ser o primeiro a dar o exemplo, porque quem tem telhados de vidro....
Mas o mais grave é este governo ser um verdadeiro amigo da “onça” com o qual não se pode contar. No momento de crise que ora vivemos, é este mesmo governo que cobre até 20 mil milhões de euros todos os desaires da banca que se encheu à tripa forra e a quem se deve este calamitoso momento, mas que além de umas parcas ajudas ás pequenas e medias empresas, sem efeitos imediatos, contempladas neste orçamento, ainda se dá ao luxo de dever milhões e milhões de euros a uma considerável quantidade de empresas, que naturalmente enfrentam enormes dificuldades e cujo caminho, para muitas, será inevitavelmente a falência.
Gostava, antes de tudo, que honrar os seus compromissos a todos os níveis fosse a pedra de toque deste governo. O que já todos vimos que não é!
E que pudessem todos os credores do Estado, na mesma paridade de direitos, poder aplicar coimas, receber juros de mora e poder penhorar os seus bens…então sim, seria uma romaria!
É que à mulher de César não basta ser séria. Tem de parece-lo!!!

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