sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

APENAS UMA PÁGINA DE UM DIÁRIO QUE NÃO ESCREVO!

(Dedicada carinhosamente aos meus amigos Susaninha, Silvinha e Nelsinho, não me coibindo do diminutivo, em relação ao ultimo, do qual não se deve inferir qualquer tendência desviante da minha parte (nem da dele, claro): - isto, só porque ele me diz, com muita frequência, que estou muito “paniscas” o que provoca o meu lado feminino, que até os mais machões têm, mas deixo aqui sem margem para equívocos, que a Silvinha pode ficar tranquila porque, estou seguro, nenhum de nós está nessa onda).
Dizia o poeta, António Gedeão que “Sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança” e o que hoje me preocupa, substancialmente, é a possibilidade da perda dos sonhos porque, sem eles, não existe imaginário e, sem ele, a vida esboroa-se na busca constante das realidades para as quais nos impulsiona inevitavelmente, arredando-nos deste manancial importante, saudável e imprescindível, que é o direito à fantasia.
Não renuncio a este vício, demasiado enraizado em mim, que me advém, essencialmente, da década de 60, do século passado, e que me marcou indelevelmente para todo o sempre; a utopia.
Hoje, dia 5 de Janeiro de 2010, aconteceu….
…. Mesclou-se, num verdadeiro rodopio de franca amizade, um singelíssimo e imprevisto encontro em casa da Susaninha, trazendo-me à memória os salutares convívios de antigamente, em que amizade brotava do interior de cada um, sem peias nem meias, evidenciado uma lealdade que tenho verificado, com tristeza, que se tem desvanecido gradualmente ao longo dos anos e que, como todas as coisa boas e agradáveis, parece estar em vias de extinção.
O vinho foi excelente, bebeu-se agradavelmente mas conta, sobretudo, a envolvência, e a interacção que dimanou de diálogos inacabados que, sem ser propositado, deixam sempre a “porta” aberta para novos encontros, permitindo a promoção espontânea de verdadeiras tertúlias, que darão lugar ao sonho, ao diálogo franco e aberto e ao fortalecimento de uma amizade recente a, cuja robustez, brindei silenciosamente.No dia a seguir, devem ter ido trabalhar sonolentos, dado ser tarde da noite. Eu dormi tranquilamente, não sem antes me ter quedado neste simples pensamento: Bolas, é mesmo bom ter amigos!

2 comentários:

Talina disse...

Olá Caro Joaquim

Bolas, é mesmo bom ter amigos! Boa, então não é?

Abraço

Sight disse...

Um hino à amizade no seu estado mais puro, singela, directa, espontânea para ser vivida e revivida sempre!

Abraço