quinta-feira, 19 de novembro de 2009

“ISALTINOS” SÃO TODOS; O ELEITO E OS SEUS ELEITORES


É por demais evidente que vou escrever algo que pode parecer a destempo, tomando em linha de conta que as autárquicas já foram mas, considerando um mandato de quatro anos (que quero acreditar que o sr. Isaltino não cumpra, assim funcione a justiça, coisa em que nem sequer acredito), não deixará de ter oportunidade o que pretendo expressar.
Disse o ainda presidente da Câmara de Oeiras, em entrevista ao suplemento do Publico, a revista “Publica” que; - «Eu próprio me questiono se votaria num cidadão condenado». É evidente que tal afirmação não pode evitar a minha repulsa, não só pela dúvida colocada de quem devia ter o decoro de não a proferir, por respeito a si mesmo e, mais ainda, pelos seus eleitores, porque a mesma denota uma falta de lealdade, possivelmente merecida, por todos os que nele votaram, parecendo orgulhar-se da sua vitória perfeitamente marginal e caucionada por um leque de eleitores de um concelho considerado de maior taxa de escolaridade do país.Mas não sendo, porque não quero acreditar, Oeiras o espelho do país, não sendo Isaltino um exemplo para ninguém nem a seguir, nem o elevado grau académico dos seus eleitores prova da imposição de seriedade que aos políticos deve ser exigida, só se pode concluir que Isaltino galhofa com todos eles, arrogando-se, na sua afirmação, a passar esta singela mensagem: EU NÃO VOTARIA EM MIM, CONFESSO, MAS SE FUI ELEITO A CULPA É VOSSA!

1 comentário:

IRONMAIDEN2 disse...

Caro Joaquim!

Desculpe desiludi-lo, mas este país está atascado de Isaltinos e afins.

Um povo que se revê nesta malta, é pior do que os gajos, pos funciona a lógica: Ah querem mais? Gostam? Então mamem aqui na teta.

O Madeirense já faz assim há muito, não é novidade.

Cumprimentos!