terça-feira, 25 de agosto de 2009

QUANDO UNS JOSÉS SÃO VEIGAS E OUTROS NÃO

Mais de dois milhões de euros é quanto a Superfute, empresa de José Veiga deve ao fisco e que vão ficar por cobrar na sequência da anulação da falência daquela sua empresa de agenciamento, tão simplesmente porque o prazo de reclamação prescreveu. O advogado António Pragal Colaço, também ele credor de cerca de 16 mil euros por serviços jurídicos prestados, afirma que alertou o tribunal para a prescrição das dívidas e que pediu ao juiz do processo de falência que julgasse a litigância de má fé. Tal não aconteceu e nem a Administração Fiscal agiu após a anulação da sentença para reclamar os créditos.
O que se pode, fácil e tristemente concluir, desta (ou de mais esta) situação é que “Zés” há-os por aí às mãos cheias, aos quais o fisco não perdoa, indo-lhes às contas bancárias ou até 1/6 do vencimento, se estes forem os únicos bem penhoráveis, pouco importando se esses “Zés” e a sua família vão passar fome doravante.
“Josés Veigas” serão menos, mas sempre mais do que seria desejável, e deambulam por aí;- andam bem montados, banqueteiam-se à grande e à francesa, desfrutam as suas brutas casas, na cidade e na praia ou no campo e riem-se a bandeiras despregadas destes pobres “zés” sem cheta. Tudo isto porque temos o país, o governo e a justiça que temos.

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