
O caso veio a conhecimento público em 2005, através do jornal “Independente”, a escassos dias das legislativas, com a publicação neste semanário de um documento da Policia Judiciária que mencionava José Sócrates, naquele tempo líder da oposição, como suspeito, uma vez que tinha subscrito aquele decreto-lei quando era ministro do Ambiente. Mais tarde, tanto a Policia Judiciária como a Procuradoria-geral da Republica, negaram o envolvimento do então candidato a primeiro-ministro no caso Freeport.
Hoje, o Procurador-geral da Republica, Pinto Monteiro, garantiu ao jornal PUBLICO, que o caso Freeport será investigado até ao fim como qualquer outro processo. “Com a mesma tranquilidade com que se investiga um pedreiro, um médico ou um professor, assim se investigará qualquer ministro ou político. É-me completamente indiferente o destinatário”, assegura o PGR. Pinto Monteiro nota que o processo “está agora a ser investigado” porque foi avocado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), já que “estava completamente parado”. O PGR confirma ter pedido à responsável do DCIAP, Cândida Almeida, que tomasse medidas para resolver o processo “o mais depressa possível”, atendendo a que os prazos já tinham sido ultrapassados. “Por excesso de sensibilidade, os processos não podem arrastar-se durante anos”, afirma.
Não se entende muito bem que perante um caso que pode encerrar situações gravíssimas, só agora o Sr. Procurador-geral da Republica diga que este caso estava completamente parado e só agora tenha pedido à responsável do DCIAP para tomar medidas para acelerar o processo porque todos os prazos já tinham sido ultrapassados e que os processos não podem arrastar-se por tanto tempo. Notícias trazidas a público pela TVI no telejornal das 20,00 horas, com base numa notícia a sair hoje no semanário SOL, Júlio Monteiro, tio de Sócrates, confirma que facilitou o encontro entre este e Charles Smith, sócio da Smith & Pedro, empresa contratada para conseguir o licenciamento do Freeport. Afirma mesmo ter conseguido a realização de tal reunião e sublinhou a eventualidade de poder estar a ser inconveniente para o sobrinho, mas rematou: “estou-me nas tintas porque é verdade”. E parece não restar margem para duvidas de que essa reunião existiu mesmo, tendo a mesma sido confirmada ao semanário Expresso pelo primo de Sócrates, Nuno Carvalho Monteiro, adiantando este que, na sequência dessa reunião, a empresa de publicidade, detida pela família, enviou um mail aos responsáveis do outlet a cobrar o favor, que seria o da empresa britânica usar os serviços da agencia para promover o empreendimento
Sócrates, pode dizer o que quiser, como disse há dois dias, que o processo não passou pela mão dele. Parece no entanto que, pelas suas afirmações de hoje, não é bem assim, pois confirma ter estado numa reunião para análise do projecto. Mas a pergunta que se coloca é simples: não era Sócrates ao tempo, Ministro do Ambiente, ou seja o patrão da tutela?
Oxalá não seja mais um caso para arquivar por falta de provas!
Hoje, o Procurador-geral da Republica, Pinto Monteiro, garantiu ao jornal PUBLICO, que o caso Freeport será investigado até ao fim como qualquer outro processo. “Com a mesma tranquilidade com que se investiga um pedreiro, um médico ou um professor, assim se investigará qualquer ministro ou político. É-me completamente indiferente o destinatário”, assegura o PGR. Pinto Monteiro nota que o processo “está agora a ser investigado” porque foi avocado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), já que “estava completamente parado”. O PGR confirma ter pedido à responsável do DCIAP, Cândida Almeida, que tomasse medidas para resolver o processo “o mais depressa possível”, atendendo a que os prazos já tinham sido ultrapassados. “Por excesso de sensibilidade, os processos não podem arrastar-se durante anos”, afirma.
Não se entende muito bem que perante um caso que pode encerrar situações gravíssimas, só agora o Sr. Procurador-geral da Republica diga que este caso estava completamente parado e só agora tenha pedido à responsável do DCIAP para tomar medidas para acelerar o processo porque todos os prazos já tinham sido ultrapassados e que os processos não podem arrastar-se por tanto tempo. Notícias trazidas a público pela TVI no telejornal das 20,00 horas, com base numa notícia a sair hoje no semanário SOL, Júlio Monteiro, tio de Sócrates, confirma que facilitou o encontro entre este e Charles Smith, sócio da Smith & Pedro, empresa contratada para conseguir o licenciamento do Freeport. Afirma mesmo ter conseguido a realização de tal reunião e sublinhou a eventualidade de poder estar a ser inconveniente para o sobrinho, mas rematou: “estou-me nas tintas porque é verdade”. E parece não restar margem para duvidas de que essa reunião existiu mesmo, tendo a mesma sido confirmada ao semanário Expresso pelo primo de Sócrates, Nuno Carvalho Monteiro, adiantando este que, na sequência dessa reunião, a empresa de publicidade, detida pela família, enviou um mail aos responsáveis do outlet a cobrar o favor, que seria o da empresa britânica usar os serviços da agencia para promover o empreendimento
Sócrates, pode dizer o que quiser, como disse há dois dias, que o processo não passou pela mão dele. Parece no entanto que, pelas suas afirmações de hoje, não é bem assim, pois confirma ter estado numa reunião para análise do projecto. Mas a pergunta que se coloca é simples: não era Sócrates ao tempo, Ministro do Ambiente, ou seja o patrão da tutela?
Oxalá não seja mais um caso para arquivar por falta de provas!
1 comentário:
Olá Joaquim.
Aqui está mais um protesto bem construído e definido.
Ás tuas palavras junto o meu eco.
BRANDOS COSTUMES
Um desdenhoso sorriso
é qualquer coisa
de impreciso
que matreiro poisa
nestas gentes indulgentes
de costumes bem prudentes.
Um nariz bem mentiroso
pode ser poleiro
para animal de rapina
atento e ocioso
debicando bonacheiro
a papança gorda e “fina”.
E como alguém disse:
“Portugal é um país
sem ponta por onde se pegue”.
O escândalo multiplica-se
os políticos sem matriz
e o povo, “soma e segue”.
O escândalo é coisa banal
em tal governo “Pinóquio”
e este nosso Portugal
caixote do lixo Real
onde qualquer compadrio
é aceite sem fastio.
Ó gente de brandos costumes
levantem a voz
ergam as cabeças incólumes
façam das vossas mãos nós
em elos de fortaleza
contra tão rude certeza.
Lisboa, 24 de Janeiro de 2009
Liliana Josué
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